A empresa japonesa Telexistence acredita que a massificação do seu sistema de telepresença poderá impactar positivamente a sociedade, principalmente em áreas como varejo, medicina e lazer. O modelo H é dividido em dois: em uma das pontas, um operador utiliza um computador em um ambiente que conta com sistema de localização tridimensional. Ele usa, ainda, óculos de realidade mista e luvas com sensores hápticos. Na outra ponta está o robô (que pode parecer aterrorizante, para alguns) com cabeça, tronco e braços que se movem – e que conta com rodas para a locomoção. O robô reproduz com fidelidade os movimentos da cabeça, dos braços e e das mãos do operador.
No varejo, que sofre com a concorrência do comércio puramente eletrônico, "lojas" especialmente preparadas poderão receber, dia e noite, legiões de compradores pilotando robôs/avatares como este. Seria uma junção das experiências on e offline. Como podemos conferir no vídeo, é possível passear pelas lojas, conversar com atendentes e até sentir a textura dos materiais.
Mas acredito que pessoas com dificuldades de locomoção e os idosos sejam os mais beneficiados com a chegada ao mercado destes sistemas de telepresenças que incorporam as inovações mais recentes da indústria. Filhos poderão checar como estão seus pais idosos, médicos serão capazes de fazer consultas à distância e viagens para outros países (e até planetas) serão possíveis, sem que se saia do lugar. E, como bem gostaria Mark Zuckerberg, a tecnologia poderá ser incorporada por redes sociais.