Rotor com 242 metros de altura, lâminas da hélice com 118 metros de comprimento, 46 mil metros de área de atuação – o equivalente a seis campos de futebol – e 16 megawatts/hora de geração, capazes de abastecerem 20 mil casas durante 25 anos: esses são os números da colossal MySE 16.0-242, a mais recente turbina offshore a integrar o portfólio da chinesa Mingyang Smart Energy.
Cada uma destas gigantes – que começam a serem testadas no fundo do mar ou bases flutuantes em 2022 – deve gerar 80 GWh de eletricidade por ano. Esse valor é 45 por cento maior do que o obtido com o modelo anterior da empresa, o MySE 11.0-203, com um aumento de apenas 19% no diâmetro. É por esse motivo que os tamanhos das turbinas éolicas continuam crescendo: quanto maiores ficam, maior a produtividade obtida.
O resultado desta inovação deve ser uma queda mais do que bem-vinda nos preços de produção de energia eólica offshore. Os atuais custos de energia, estimados pela Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (US Energy Information Administration, confira PDF) para novos ativos de geração de energia que entrarão em operação em 2026, colocam a energia eólica offshore como a forma mais cara de se gerar megawatts/hora, a um custo de US$ 120,52, quando o carvão fica em U$ 72,78 e energia solar, algo em torno de U$ 32,78, antes dos subsídios. Os novos gigantes do vento, como a MySE 16.0-242, estão chegando para mudar este panorama.
Dica do New Atlas com informações da Mingyang Smart Energy