Quantcast
Channel: Beto Largman - O Globo
Viewing all 322 articles
Browse latest View live

Flyboard Air, um hoverboard incrível demais para ser verdadeiro

$
0
0

Flyboard Air BUma prancha voadora capaz de voar a até 150 km/h, 3 mil metros de altitude e com uma autonomia de dez minutos de voo. Seria possível conceber tal veículo com a tecnologia de hoje? Afinal, as mochilas voadoras, que existem desde a década de 1960, nunca conseguiram voar tão alto, em tal velocidade e com uma autonomia como essa – embora milhões e milhões de dólares já tenham sido investidos nelas.

Pois a Zapata Racing, empresa francesa, postou um vídeo na semana passada do que seria o primeiro teste da Flyboard Air, sua mais nova prancha voadora. A Zapata tem uma história bem sucedida com outras pranchas e mochilas voadoras que utilizam jatos de água em alta pressão para propulsionar as engenhocas. A grande diferença entre estas e a nova Flyboard Air é o emprego de pequenas turbinas alimentadas pelo querosene de aviação que fica em um tanque acondicionado dentro de uma mochila.

Flyboard Air A

Desta maneira, o piloto fica totalmente livre das tubulações que o obrigam a estar sempre perto de um motor que alimenta os jatos d'água. A veracidade do vídeo foi bastante questionada nos últimos dias mas o site The Verge conseguiu, em entrevista feita com Franky Zapata, CEO da Zapata, que este confirmasse que as imagens são verdadeiras e que o Flyboard Air não é mais uma armação (hoax) inspirada no famoso hoverboard pilotado por Marty McFly em "De Volta para o Futuro". Entre outros detalhes, Zapata revelou que é extremamente difícil controlar a prancha, que conta com um sistema de estabilização automático como o empregado em drones. Por conta disso, uma nova versão, onde o piloto irá sentar na prancha, já está em andamento. Em breve, Zapata promete realizar um voo de quase cinco quilômetros entre duas cidades francesas, quando pretende quebrar o recorde de distância neste tipo de "veículo".

Dica do The Verge

Veja também:

>> Hendo Hover, um skate voador como o de 'De volta para o futuro'

>> Um skate elétrico com todo o charme do 'hoverboard' de Marty McFly

>> Hoverboard, o skate voador de Marty McFly, vira realidade


Um sintetizador Moog que cabe nas suas mãos – e no seu bolso

$
0
0

Moog D

Alguns instrumentos musicais fazem parte de um grupo especial: eles possuem um som tão particular que os diferencia completamente dos outros em sua categoria. Dentro da família dos teclados, três ícones fazem parte desta "elite": o piano elétrico Fender Rhodes, o órgão Hammond e o sintetizador Moog.

Nas mãos de músicos como Keith Emerson, Rick Wakeman, Jan Hammer, Chick Korea, Giorgio Moroder, Walter/Wendy Carlos, George Duke e Tony Banks, para citar apenas alguns, o Moog (em inglês, pronuncia-se moug, mas em vários países, como no Brasil, fala-se múgui) fez – e ainda faz a alegria de muita gente.

Moog B

Apesar de ser mais associado ao rock progressivo, a invenção de Robert Moog (principalmente depois do lançamento da sua versão portátil, o minimoog, no início da década de 1970), foi e ainda é utilizada por tecladistas dos mais diversos gêneros.

E surgiu uma excelente notícia para todos os amantes do som do moog, músicos ou não: a empresa criou um novo aplicativo para iPhone e iPad, o Model 15, com o objetivo de recriar, o mais fielmente possível, os sons e a utilização de um sintetizador moog real, com seus inúmeros módulos de som, botões e interruptores. O Model 15 pode ser comprado por 30 dólares. Não é barato, mas se compararmos com um moog real, que pode custar até 10 mil dólares, está uma pechincha. Um minimoog virtual que cabe – por ser compatível com o iPhone e pelo seu preço – duplamente no seu bolso.

Dica da Wired

Veja também:

>> Gibson Les Paul, um ícone entra na era digital

>> Flying Robot Rockstars: uma banda formada por hexacópteros

>> MechBass: um robô baixista, e roqueiro

 

Pegando carona na cauda de um foguete

$
0
0

Estamos vivendo a infância de uma nova era espacial: a dos foguetes reutilizáveis. Duas empresas privadas, a Blue Origin, com o New Shepard, e a Space X, com o Falcon 9, já conseguiram lançar e reutilizar um mesmo foguete diversas vezes. A tecnologia está abrindo o caminho para a realização de voos orbitais mais baratos e práticos. Tudo ainda é muito novo e vamos nos surpreender por um bom tempo com imagens como as dos vídeos deste post.

Blue Origin

O primeiro (mais acima) mostra a reentrada na atmosfera do terceiro e mais recente voo do New Shepard de um ângulo privilegiado, captado por uma câmera instalada na lateral do foguete. Os engenheiros testaram um novo procedimento, religando o foguete a apenas um quilômetro de distância do solo. É impressionante como as imagens vão mudando rapidamente: da curvatura da Terra, para o deserto americano do Texas, para as labaredas do foguete no pouso. E os sons produzidos pelo veículo são incríveis, dignos dos melhores filmes de ficção-científica.

Abaixo, não menos impactante, podemos conferir os momentos finais do terceiro pouso bem-sucedido do primeiro estágio do Falcon 9, realizado na sexta-feira, dia 27, em uma plataforma flutuante no Oceando Atlântico. O objetivo da missão foi colocar em órbita um satélite de comunicações. Vale lembrar que a tarefa do Falcon 9 é bem mais complexa: o foguete é muito mais alto, potente e pesado, voa mais alto, é capaz de leva cargas mais pesadas e alcança velocidades muito superiores às atingidas pelo New Shepard, cuja meta principal é levar turistas ao espaço em uma cápsula reutilizável.

Veja também:

>> Gafanhoto espacial paira a 250 metros do solo

>> Primeiro voo da nave espacial Dream Chaser é (quase) perfeito

>> Ouça os sons que enviamos para os alienígenas

Como é a experiência de desenhar dentro da realidade virtual?

$
0
0

A tecnologia evoluiu muito desde que publiquei um post em 2008, contando a experiência do artista Daim com a pintura de grafites em um ambiente virtual. Estamos em 2016 e os avanços, tanto no hardware quanto software, permitem uma nova e incrível gama de possibilidades. O Tilt Brush, programa desenvolvido pela Google para ser usado em conjunto com o sistema de realidade virtual HTC Viveé o que há de mais sofisticado nesta área.

Abaixo, o artista Glen Keane, que trabalhou por quase 40 anos nos estúdios Disney em obras como "A Pequena Sereia", "Tarzan", "Aladdin" e "A Bela e a Fera", conta como é a experiência de criar no ambiente tridimensional. "Quando eu desenho na realidade virtual, os personagens têm o tamanho real. As bordas do papel não estão mais lá. Não é um desenho plano – é um desenho escultural. Fazer arte em um espaço tridimensional é uma maneira completamente nova de pensar para qualquer artista. A alma de qualquer tipo de forma criativa é a liberdade", explica Keane no minidocumentário. Muito bacana ver um artista mergulhar sem preconceitos em novas formas de expressão!

Veja também:

>> PlayStation VR é anunciado e esquenta a competição no mercado de realidade virtual

>> Um passeio virtual pela mente de Salvador Dalí

>> DORA: projeto de telepresença utiliza óculos de realidade virtual

Blocks: o primeiro smartwatch modular

$
0
0

Blocks B

A ideia é interessante: um relógio inteligente com um design arrojado, feito de módulos intercambiáveis com funções especificas, que vão desde a medição dos batimentos cardíacos até a geolocalização por GPS, passando por reserva de energia e um sensor de temperatura, umidade e pressão atmosférica. O projeto do smartwatch Blocks começou em 2013, tomou forma no site de financiamento coletivo Kickstarter em 2015 e parece que finalmente entregará as primeiras unidades aos apoiadores em setembro (a previsão era maio).

Considerado o Projeto Ara dos smartwatches, o Blocks tem uma tela AMOLED circular de 1.39” com resolução de 400 x 400 pixels, conectividades wi-fi e bluetooth, microfone e memória flash de 4 GB. O smartwatch é resistente a água e poeira, roda o sistema Android Marshmallow (mas é compatível com smartphones que rodem iOS ou Android) e seu preço em pré-lançamento é 330 dólares (o que inclui quatro módulos). Os outros dois módulos já disponíveis trazem uma lanterna LED e um botão com função programável.

Gostei da ideia, do design e o preço é razoável: espero que dê certo.

Veja também:

>> O mercado de relógios inteligentes e a expectativa pelo Apple Watch

>> O Pebble, e a vida com um smartwatch no pulso

>> 2013, o ano do smartwatch

Blocks A

Olli, um ônibus elétrico autônomo capaz de conversar com os passageiros

$
0
0

Olli

Elétrico, autônomo, feito parcialmente com peças recicláveis produzidas em impressoras 3D e capaz de conversar com os passageiros. Ollié o nome desta maravilha da tecnologia, uma parceria da empresa Local Motors com a IBM. A Local Motors entra com a experiência na construção de veículos feitos a partir de peças criadas em impressoras 3D e a IBM com o cérebro do Olli, no caso, a poderosa plataforma de computação cognitiva Watson Internet of Things.

Com o Olli, nada de "falar com o motorista somente o indispensável": os passageiros podem interagir fazendo perguntas, falando para onde querem ir e até pedindo dicas de restaurantes e locais turísticos próximos ao intinerário. O veículo, que possui mais de 30 sensores, analisa dados de tráfego em tempo real para sempre escolher o melhor trajeto. O miniônibus tem capacidade para transportar até 12 passageiros e está em fase de testes na cidade de Washington, nos Estados Unidos.

Olli

Se a experiência for positiva, em breve Las Vegas e Miami também contarão com o veículo em suas redes de transporte. A Local Motors pretende ampliar a capacidade de produção do Olli com a criação de uma rede de pequenas fábricas espalhadas pelo mundo que fabricariam o miniônibus sob demanda em apensa 11 horas. Segundo John Rogers, CEO da empresa, os usuários poderão requisitar o veículo através de uma aplicativo para celular e compartilhar a viagem com outros passageiros que vão pelo mesmo trajeto. Alguém lembrou do Uber?

Mais informações no press release da IBM

Veja também:

>> DRU: um veículo autônomo entregador de pizzas

>> Veículos elétricos ultracompactos serão compartilhados em Grenoble

>> iChange: um veículo que muda de forma e que é controlado pelo iPhone

Cozmo: um minirrobô simplesmente irresistível

$
0
0

Cozmo F

Pequeno, cheio de personalidade, imprevisível, engraçado e inteligente, ele foi programado para interagir com o mundo como crianças pequenas e animais de estimação: responde a estímulos, ronca, é curioso, faz bagunça, sai corrrendo. Este é Cozmo, um minirrobô desenvolvido por uma equipe que inclui ex-animadores da Pixar, engenheiros mecânicos, músicos, pesquisadores especializados em robótica e inteligência artificial, engenheiros de som, game designers e programadores.

Cozmo B

Inspirado em ícones da ficção-científica como Wall-E, Eve, R2-D2, Zog (Astro Boy) e Iron Giant (O Gigante de Ferro), o robôzinho, produzido com mais de 300 peças, é acionado por um aplicativo de smartphone (versões para iPhone e Android) e sua bateria, que dura cerca de duas horas, é recarregada em menos de dez minutos. Cozmo chegará ao mercado em outubro, por cerca de 180 dólares. Seus criadores têm como objetivo levar a inteligência artificial e os robôs para as vidas e as casas das pessoas. "Nós queremos que o Cozmo seja um salto na direção do futuro do entretenimento, numa interseção entre o cinema, os games, os brinquedos e a robótica", explicam em um post do blog da empresa.

Um kit de desenvolvimento (SDK) será lançado, o que permitirá a qualquer um programá-lo. Imaginem uma aula de programação para crianças com o Cozmo. Sucesso garantido!

Dica do The Verge

Veja também:

>> O novo robô Atlas é incrível – e continua 'sofrendo' nas mãos dos humanos

>> A.L.O. Botlr, um mensageiro cibernético para hotéis

>> Flying Robot Rockstars: uma banda formada por hexacópteros

Cozmo C

 

Realidade virtual é usada para encorajar crianças a aprenderem a nadar

$
0
0

VR Swim

Embora vivam rodeadas pelo mar e encontrem muitos rios e lagos em seu cotidiano, uma em cada cinco crianças suecas não sabe nadar. Uma campanha em curso no país está utilizando a realidade virtual para motivar os pequenos a perderem o medo d'água.

Ao fazerem um mergulho virtual em uma piscina, eles são "recepcionados" na água por nadadores do time olímpico sueco, que conversam e fazem brincadeiras. Após a experiência, as crianças são levadas a uma piscina real. Segundo os organizadores da campanha, o resultado tem sido bastante positivo, em mais um caso de sucesso de terapias de exposição à realidade virtual. Confira no vídeo (aperte o símbolo de legendas para exibir as mesmas em inglês).

Dica do VRScout

Veja também:

>> Como é a experiência de desenhar dentro da realidade virtual?

>> PlayStation VR é anunciado e esquenta a competição no mercado de realidade virtual

>> Um passeio virtual pela mente de Salvador Dalí

VR Swim


Mr. Robot promove hoje a primeira transmissão global de realidade virtual

$
0
0

Mr. Robot VR

É inédito: hoje, às 14h45 (horário de Brasília), haverá uma transmissão simultânea em realidade virtual promovida pelos produtores da série Mr. Robot. Quem quiser assistir deve baixar o aplicativo Within (ex-VRSE) para Android e iOS e fazer um download de um arquivo de cerca de 1 GB.

No horário marcado, o conteúdo será desbloqueado e a experiência começará na forma de um curta-metragem de 12 minutos. Obviamente, a imersão só será completa para quem puder usar óculos de realidade virtual acoplado ao seu smartphone ou sistemas Oculus Rift e HTC Vive. O conteúdo ficará indisponível imediatamente após a transmissão. A promoção faz parte do evento Comic-Con, que está acontecendo em San Diego, nos Estados Unidos.

Veja também:

>> Realidade virtual é usada para encorajar crianças a aprenderem a nadar

>> Como é a experiência de desenhar dentro da realidade virtual?

>> PlayStation VR é anunciado e esquenta a competição no mercado de realidade virtual

Galaxy Note 7 e novo Gear VR: Samsung reafirma compromisso com a inovação

$
0
0

Samsung Note 7

Nos últimos anos, a Samsung vem apresentando smartphones e dispositivos vestíveis de alta qualidade que estão mudando a percepção do público e da mídia especializada sobre a empresa. Ontem foram lançados globalmente o Galaxy Note 7 e a nova versão dos óculos de realidade virtual Gear VR. Tanto um como outro apresentam diversas novidades, mostrando que inovação é assunto sério por lá.

O Note 7 tem um design caprichado, que segue as linhas do Galaxy S7 Edge, com bordas curvadas. Entre outras especificações, destacam-se: tela Super AMOLED de 5,7 polegadas, scanner de íris para segurança, câmera principal de 12 megapixels e frontal de 5 megapixels, 64 GB de armazenamento e slot para cartão de memória de até 256 GB, processador octa-core Exynos de 2,3 GHz, memória RAM de 4 GB, uma nova versão da utilíssima caneta digital S-Pen e, ainda bem!, é resistente a água e poeira. O Note 7 vai custar R$ 4.299 e deve chegar às lojas na primeira quinzena de setembro.

Gear VR

Já o novo Gear VR apresenta algumas boas melhorias. É mais confortável de usar, por conta da espuma que entra em contato com o rosto ser mais grossa, e da correia, que é mais longa. O touchpad foi modificado e agora, fora o botão "voltar", há também um botão "home", o que facilita bastante a navegação. E o mais importante para quem quer muita imersão: o óculos oferece agora um campo de visão maior, de 101 graus (contra 96 do seu antecessor). Ele é compatível com os smartphones Galaxy Note7, S7, S7 edge, Note5, S6 edge+, S6 e S6 edge.

Somados à câmera que grava em 360 graus Gear 360, à pulseira de atividades Gear Fit 2, ao relógio Gear S2 e ao fone de ouvido/monitor de exercícios IconX, a Samsung está com uma linha bem diversificada de produtos extremamentes inovadores.

Veja também:

>> Blocks: o primeiro smartwatch modular

>> PlayStation VR é anunciado e esquenta a competição no mercado de realidade virtual

>> Revols, um fone sem fio que se molda ao ouvido em 60 segundos

Sportjet: um avião customizado para transportar atletas

$
0
0

Sportjet

Competições cada vez mais acirradas no mundo dos esportes incentivam a implementação de todo tipo de inovação que possa aumentar a performance dos atletas. Um problema que atinge times e equipes no mundo inteiro é o constante deslocamento aéreo ao longo de campeonatos e competições, que muitas vezes duram quase um ano. Pensando em uma maneira de minimizar o prejuízo de rendimento das viagens e até aproveitar estes momentos com atividades que possam contribuir para o relaxamento e preparação de uma equipe, a Sukhoi, tradicional fabricante de aviões russa, desenvolveu a ideia do Sportjet.

Sportjet

O Sportjet utiliza a plataforma do Superjet 100 (imagem mais abaixo), moderno avião regional de duas turbinas que entrou em serviço em 2011. A área de passageiros foi completamente modificada para oferecer serviços como uma cama para sessões de massagens e  crioterapia, espaço destinado ao briefing de táticas e bicicleta ergométrica para aferição da capacidade física dos jogadores.

Sportjet

Um software (acima) foi especialmente desenvolvido para monitorar os jogadores em tempo real durante todo o voo. Este recebe informações de pulseiras e sensores que controlam parâmetros como temperatura corporal, batimento cardíaco e consumo de oxigênio. Os resultados são exibidos nos monitores que ficam à frente dos assentos. O avião pode transportar até 60 passageiros e sua cabine é dividida em quatro áreas: uma para a recuperação dos atletas, com diversos equipamentos para fisioterapia, um espaço para relaxamento, com um ambiente confortável e propício ao descanso e equipado com assentos que incluem os gadgets para monitoramento dos atletas citados acima, uma área para os técnicos e treinadores e outra para o pessoal administrativo.

Sportjet

Segundo Irina Zelenkova (ao meu lado, na primeira imagem), médica e pesquisadora especializada em medicina esportiva e especialista-chefe do departamento de ciência do esporte do centro de inovação do Comitê Olímpico Russo, o emprego do Sportjet pode ser um diferencial importante ao diminuir sintomas como hipóxia, desidratação, fadiga muscular e outros efeitos negativos que os longos deslocamentos aéreos provocam sobre os atletas. O primeiro Sportjet está previsto para ser entregue em meados de 2017.

Sportjet

Quem quiser conhecer o Sportjet ao vivo pode visitar um mockup (acima) da cabine do avião que está em exibição na Casa da Rússia da Rio 2016, no Clube Marimbás, em Copacabana, até o dia 21. A entrada é gratuita e o horário de visita é das 10h às 22h.

Veja também:

>> O primeiro voo da New Shepard, nave da empresa fundada por Jeff Bezos

>> Roc, um enorme 'FrankenJumbo' com a missão de dar carona a foguetes

>>Antonov An-225, o maior avião do mundo

Yoga Book, conceito inovador une mobilidade e produtividade

$
0
0

Yoga Book

É um laptop. E um tablet. E uma prancheta digital. Tem design futurista. E será fabricado em duas versões: uma para quem prefere trabalhar no ambiente Windows e outra para os que gostam de sistema operacional Android. O Yoga Book, revelado no evento IFA 2016, que acontece até amanhã em Berlim, é um produto com uma concepção interessantíssima.

Desde o lançamento da linha Surface (eu tenho um, o modelo Surface Pro 3, o qual revezo com meu MacBook Air para trabalhar), da Microsoft, não se via um laptop/tablet/2 em 1/híbrido tão diferente. Após incomuns três anos de pesquisa (normalmente, o ciclo de criação de um produto desta indústria dura nove meses), a Lenovo concebeu um dispositivo com o objetivo de atender à demanda de um público que se acostumou a trabalhar usando smartphones ou tablets, mas que gostaria de aumentar a produtividade. E, também, seduzir pessoas mais "old school", que usam laptops mas estão cansados deste tipo de ferramenta, seja por ela ser pesada, cara ou limitada.

Yoga Book

O grande diferencial do Yoga Book é a parte deste tipo de aparelho que costuma trazer um teclado físico. Ela foi substituída por um painel sensível ao toque que faz as vezes de teclado virtual com respostas hápticas (chamado de Halo, acima) ou uma superfície digitalizadora para desenhar e escrever notas.

Yoga Book

Basta apertar um botão para mudar de função. Há dois tipos de ponta da caneta, chamada de Real Pen: uma para desenhar diretamente no painel sensível, que reconhece 2.048 pontos diferentes de pressão (como na imagem acima) e outra para escrever ou desenhar em uma espécie de prancheta com um bloco de papel comum (primeira imagem do post) que fica presa magneticamente à superfície. Em ambas as formas de trabalhar, todos os desenhos e anotações são digitalizadas em tempo real.

Yoga Book

O Yoga Book pesa somente 690g, tem a espessura de 9,6 mm quando fechado, vem com uma tela de 10,1" e resolução Full HD, processador Intel Atom X5, memória RAM de 4 GB, caneta digital, entrada micro-USB, alto-falantes com tecnologia Dolby Atmos e sua bateria pode durar até 13 horas. Ele tem 64 GB de memória interna e slot de expansão para cartões microSD de até 128 GB, conectividade 4G (entrada para cartão Nano Sim), câmera frontal com 8 MP e traseira com 2 MP de resolução. O híbrido chega ao mercado em outubro com preço de 550 dólares para a versão Windows e 500 dólares na versão que roda Android (nos EUA).

O Yoga Book é um produto bem acabado, arrojado, no qual foi dada uma incomum atenção aos pequenos detalhes e que enche os olhos de quem gosta de tecnologia. A chinesa Lenovo investiu tempo, pessoal e dinheiro e concebeu um dispositivo diferente, provando que ainda há espaço para ideias e soluções criativas que unam mobilidade e produtividade. Basta querer.

Veja também:

>> Microsoft apresenta o Surface Pro 3

>> Smartphone, tablet, notebook ou híbrido para o trabalho: eis a questão

>> Mais detalhes sobre o Courier, o suposto 'booklet' da Microsoft

Yoga Book

Dobby, um drone que cabe no bolso para os amantes de selfies

$
0
0

Dobby

Quase 100 milhões publicados diariamente. A cada ano, adolescentes passam o equivalente a uma semana inteira tirando uma. Em 2015, foi responsável por mais mortes do que ataques de tubarões. A obsessão com as selfies não para de crescer (confira este infográfico). E a indústria de eletrônicos está sempre criando novos produtos para atender ao enorme público que quer levar os seus autorretratos a um novo patamar de produção.

O Dobbyé um drone que pesa menos de 200g, capaz de voar tanto em ambientes protegidos do vento como em campos abertos e que pode ser controlado através de gestos, voz ou pelo aplicativo de smartphone (para iOS ou Android). Seu software permite que ele seja configurado para seguir pessoas ou objetos em movimento e travar o foco no rosto de uma pessoa, já que ele consegue fazer reconhecimento facial.

Dobby

O drone possui uma câmera de 13 MP que faz fotos em alta resolução – uma por vez ou em sequência –, filma em HD e faz travellings programáveis com estabilização de imagens (quando a resolução chega a 4K). A bateria dura em torno de nove minutos. Ele está sendo vendido por cerca 400 dólares nos Estados Unidos ou 470 Euros, na Europa.

Dica do Engadget

Veja também:

>> Uma entrevista com Jordi Muñoz, o jovem prodígio mexicano que tornou possível a popularização dos drones

>> Cirque du Soleil cria poesia visual com interação entre homem e drones

>> Com coleiras virtuais, drones registram as peripécias de seus donos

Dobby

Spectacles: óculos grava vídeos em primeira pessoa para o Snapchat

$
0
0

Snap Spectables

"O futuro da internet são os vídeos". Esta frase já foi dita "n" vezes por inúmeros especialistas no assunto. E os investimentos dos pesos pesados como Facebook (com o live/Ao vivo), Twitter (com o Periscope) e Google (com o YouTube) nos últimos tempos comprovam que a previsão acima é mais realidade do que nunca. Mas nenhuma empresa como a Snap (o novo nome da criadora do Snapchat) leva tão a sério esta mídia. E, para facilitar a vida de milhares de produtores de conteúdo, a Snap anunciou o seu primeiro dispositivo vestível: Spectacles são óculos com uma câmera acoplada, capaz de gravar vídeos de 10 segundos que vão diretamente para o aplicativo de smartphone via bluetooth ou Wi-Fi.

A câmera tem uma lente de 115 graus que simula o campo de visão de uma pessoa, para tornar o resultado mais natural. Os vídeos apresentam um novo formato, circular, e podem ser vistos em tela inteira em qualquer dispositivo. Pequenas luzes ficam acesas para avisar a quem está por perto que a câmera está gravando. Os óculos devem chegar ao mercado nos próximos meses e custarão 130 dólares nos Estados Unidos. Serão vendidos em três cores (preto, coral e verde). Segundo a empresa, poderão gravar vídeos por um dia inteiro com uma carga da sua bateria recarregável.

Snap Spectables

A ideia de Evan Spiegel (acima, na imagem), CEO da Snap, é livrar o usuário das câmeras dos smartphones: "Filmar com um smartphone é como ter uma parede na sua frente. Quando está gravando com a Spectacles, você fica com as mãos livres para abraçar um bebê, acariciar seu cachorro, bater palmas em shows". Perguntado sobre o que o motivou a lançar um produto com grandes riscos de aceitação e que já está sendo comparado com o Google Glass– ridicularizado por boa parte da mídia e do público –, Spiegel responde, confiante: "É divertido!". Com 26 anos e responsável pelo sucesso de um aplicativo que já tem 140 milhões (15 milhões a mais do que o Twitter) de usuários, em sua maioria jovens, ele realmente parece saber o que é diversão.

Com informações do Wall Street Journal

Veja também:

>> Blocks: o primeiro smartwatch modular

>> QBracelet, o carregador vestível em forma de pulseira

>>Revols, um fone sem fio que se molda ao ouvido em 60 segundos

Novo tênis da Reebok é fabricado com desenhos em 3D feitos por robôs

$
0
0

Reebok Liquid Speed

Qual é o resultado do trabalho de um ex-engenheiro da NASA na liderança de uma equipe multidisciplinar que utiliza robôs e softwares de última geração e novíssimos materiais líquidos para impressão 3D? Um foguete? Uma nova tecnologia para a fabricação de satélites? Um carro voador? Pois a invenção da equipe da Reebok Future, braço de inovação da marca de produtos esportivos, é bem mais "pé no chão". Eles desenvolveram a Liquid Factory, uma nova metodologia de fabricação de calçados, processo que pouco havia mudado nos últimos trinta anos.

Ao prescindor de moldes, componente que encarece e que não permite maior velocidade na fabricação, a Liquid Factory criada por Bill McInnis e seu time, abre muitas possibilidades: “Uma das coisas que mais empolga nesta metodologia é a velocidade de fabricação. Podemos criar e customizar o design do tênis em tempo real, é somente uma questão de programação”, explicou Bill no press release sobre o produto.

Os robôs desenham em 3D partes do tênis, camada a camada, com um líquido especial desenvolvido pela BASF. O material ajuda os corredores pois o solado oferece um nível de retorno da energia das passadas muito maior do que os similares de borracha. Além disso, um sistema inovador com espécies de asas, maleáveis e que esticam, permite um ajuste perfeito ao pé.

O Reebok Liquid Speed, o primeiro produto com esta tecnologia à venda, custa cerca de 190 dólares nos EUA.

Dica do Engadget

Veja tembém:

>> Com a roupa H-Bomb, surf até nas ondas do Ártico

>> Roupa de piloto espacial é apresentada em desfile bem diferente

>> Omni-Freeze ZERO: roupas com tecido tecnológico para resfriar atletas


Reebok Liquid Speed


Anti-Snore Wearable: uma cutucada tecnológica para acabar com o ronco

$
0
0

Anti-Snore Wearable

Segundo um estudo conduzido pelo Centro de Pesquisas de Distúrbios do Sono da Rush University, o ronco de um dos parceiros em um casal pode levar a uma deteriorização da relação e até a uma separação – se o problema não for resolvido. Casais que passam por este tipo de problema são mais propensos a discussões, atritos e a conviverem em um ambiente permanentemente tenso. A busca de um "refúgio" mais silencioso em outro aposento da casa como solução também pode ser muito danosa ao relacionamento, aponta o psicólogo Guy Winch, neste artigo.

Várias tentativas frustradas já foram feitas para minimizar esta situação, mas parece que agora há uma esperança no horizonte. A empresa Sleep.ai lançou um projeto na plataforma de financiamento coletivo Kickstarter para viabilizar um sistema formado por um aplicativo gratuito de smartphone e uma banda para ser usada no braço. Pesquisas mostram que em 70% das ocasiões onde há o ronco, o "roncador" está dormindo de costas. O aplicativo monitora o padrão de sono do usuário e detecta quando a "sinfonia" começa. Se for durante a fase de sono leve, um sinal é enviado para um dispositivo na banda, que passa a vibrar, alertando para que este mude para a posição lateral. É a substituição da tradicional cutucada por um equivalente digital (a intensidade da vibração pode ser regulada).

Segundo o dentista e pesquisador holandês Michiel Allessie, que está a frente do projeto, o aplicativo (já disponível para iOS e Android) funciona com um algoritmo que consegue distinguir roncos distintos, mesmo de pessoas que estão dormindo no mesmo ambiente. Um histórico detalhado do padrão do ronco do usuário é criado, o que permite identificar fatores que funcionam como gatilho "– ingestão de bebidas, fumo ou remédios. Eu experimentei o app durante duas noites e funciona muito bem. O dispositivo custa cerca de 80 dólares e está previsto para ser entregue aos primeiros apoiadores em junho de 2017.

Dica do The Verge

Veja também:

>> Sportjet: um avião customizado para transportar atletas

>>Realidade virtual é usada para encorajar crianças a aprenderem a nadar

>> Synapse: o mais novo exemplo da 'Tech Couture' de Anouk Wipprecht

Amazon Prime Video agora disponível em Terra Brasilis

$
0
0

Amazon Prime Video

É a competição, Netflix! A Amazon acabou de anunciar que disponibilizará o seu serviço Amazon Prime Video em 200 novos países e territórios – e o Brasil está na lista. A assinatura nos seis primeiros meses custará US$ 2,99, cerca de dez reais. Após este período, o serviço passa para US$ 5,99, cerca de vinte reais. Quem quiser saber mais detalhes pode clicar na página em português da Prime Video. Será possivel assistir a uma programação que inclui séries como "The Man in the High Castle", filmes e um montão de conteúdo em computadores, tablets ou SmartTVs.

Veja também:

>> Spectacles: óculos grava vídeos em primeira pessoa para o Snapchat

>> As incríveis imagens dos vídeos FPV - First Person View

>>  Mr. Robot promove hoje a primeira transmissão global de realidade virtual

Mais uma utilidade para drones: tow-in aéreo para snowboard

$
0
0

Se surfistas contam com jet-skis para ajudarem na descida de ondas grandes, por que um drone não poderia ser empregado para levar um snowboarder a um patamar "mais alto" no esporte. Foi o que fez Casey Neistat, que já havia brilhado no vídeo em que fez um tow-in snowboard, com um carro, pelas ruas de Nova York após a nevasca que caiu na cidade em janeiro deste ano.

Com a ajuda de amigos do canal de YouTube PrankvsPrank e a Samsung, que vai disponibilizar um vídeo da façanha em 360 graus gravado com uma câmera Gear 360, Casey passeou pela ruas, pistas e telhados de casas de uma estação de Ski na Finlândia. Um drone com oito hélices foi especialmente montado para aguentar o peso do Papai Noel com prancha de neve. O resultado? Confiram no vídeo! Abaixo, um making off da aventura.

Dica do CNET

Com a plataforma Tango, realidade aumentada começa a entrar nos museus

$
0
0

Google Tango

Ver o esqueleto e as ataduras de uma múmia que está dentro de um sarcófago. Entender como um mosaico de cerca de um metro quadrado se encaixava no conjunto arquitetônico da Porta de Ishtar, a maravilha de seis andares construída na antiga Babilônia. Conferir as cores originais de uma obra em relevo, apagadas pela ação do tempo. A realidade aumentada chegou ao grande público no ano passado, com o sucesso do game Pokémon Go. Mas projetos como esta parceria do Detroit Institute of Arts com a Google e a empresa especializada em visitas guiadas GuidiGo, comprovam que as possibilidades desta tecnologia são inúmeras. Ainda mais, quando associada à Tango, plataforma desenvolvida pela empresa de Sergei Brin e Larry Page que confere a smartphones com características especiais a capacidade de mapear ambientes reais e mesclá-los a ambientes virtuais 3D com uma precisão incrível.

Google Tango

Quem for à exposição que será inaugurada no próximo dia 25 poderá requisitar um Lenovo Phab 2 Pro da visita chamada Lumin para ter acesso a conteúdos como imagens, áudios, vídeos, textos, desafios e games "escondidos" em várias peças e locais do Detroit Institute of Arts. Esta é a primeira de uma série de iniciativas que acontecerão em vários outros museus do mundo juntando realidade aumentada e a plataforma Tango. É, parece que Pikachú e cia. terão uma boa concorrência pela frente!

Saiba mais no blog da Google

Google Tango

Carros voadores começam a sair do chão – e a Uber quer dar uma ajudinha

$
0
0

Cormorant

O assunto me fascina e, por isso mesmo, é recorrente no Feira Moderna. O sonho de ver um um carro/veículo terrestre capaz também de transitar pelos céus – e que realmente se mostre funcional e viável – é antigo aqui no blog.

Uber Elevate

Há boas notícias no ar: a Uber anunciou recentemente a contratação de Mark Moore, ex-engenheiro da NASA, para tocar uma iniciativa da empresa na área de veículos VTOL (decolagem e pouso verticais) chamada Elevate. A ideia não é construir um veículo proprio, mas ajudar a organizar a indústria para acelerar o desenvolvimento desse tipo de transporte – com a consultoria de Moore, especialista no assunto que publicou um estudo muito importante em 2010. Segundo Moore, os cerca de 55 milhões de clientes da Uber em todo o mundo, são a garantia de que este pode ser um mercado grande, lucrativo e seguro. O serviço de táxi aéreo sob demanda da empresa usaria veículos que decolariam e pousariam de "vertiports", pontos pré-determinados das cidades que contaria com várias plataformas de decolagem e infraestrutura para o carregamento das baterias dos veículos. A partir dos vertiports, os clientes seguiriam para seus destinos finais utilizando carros comuns.

Outra boa nova sobre o assunto vem do outro canto do mundo. No final do ano passado, a Tactical Robots, subsidiária da empresa israelense Urban Aeronautics, fez o primeiro teste de voo bem-sucedido do Cormorant, um veículo drone VTOL destinado ao transporte de cargas e pessoas por terrenos difíceis ou acidentados. Em 2007 eu escrevi sobre o Cormorant, que já foi chamado de X-Hawk e AirMule. Já o Transition, carro-voador que mostrou sua viabilidade em vários testes, continua em desenvolvimento. E o AeroMobil, apesar de dificuldades recentes, ainda está no páreo. Tudo indica que, mesmo com avanços lentos, a tecnologia para a concretização destes projetos está amadurecendo. Após muitos anos de desenvolvimento, eles começam a dar resultados que animam os mais sonhadores fãs dos Jetsons e de ficção-científica, como este que vos escreve!

Viewing all 322 articles
Browse latest View live


<script src="https://jsc.adskeeper.com/r/s/rssing.com.1596347.js" async> </script>