Uma prancha voadora capaz de voar a até 150 km/h, 3 mil metros de altitude e com uma autonomia de dez minutos de voo. Seria possível conceber tal veículo com a tecnologia de hoje? Afinal, as mochilas voadoras, que existem desde a década de 1960, nunca conseguiram voar tão alto, em tal velocidade e com uma autonomia como essa – embora milhões e milhões de dólares já tenham sido investidos nelas.
Pois a Zapata Racing, empresa francesa, postou um vídeo na semana passada do que seria o primeiro teste da Flyboard Air, sua mais nova prancha voadora. A Zapata tem uma história bem sucedida com outras pranchas e mochilas voadoras que utilizam jatos de água em alta pressão para propulsionar as engenhocas. A grande diferença entre estas e a nova Flyboard Air é o emprego de pequenas turbinas alimentadas pelo querosene de aviação que fica em um tanque acondicionado dentro de uma mochila.
Desta maneira, o piloto fica totalmente livre das tubulações que o obrigam a estar sempre perto de um motor que alimenta os jatos d'água. A veracidade do vídeo foi bastante questionada nos últimos dias mas o site The Verge conseguiu, em entrevista feita com Franky Zapata, CEO da Zapata, que este confirmasse que as imagens são verdadeiras e que o Flyboard Air não é mais uma armação (hoax) inspirada no famoso hoverboard pilotado por Marty McFly em "De Volta para o Futuro". Entre outros detalhes, Zapata revelou que é extremamente difícil controlar a prancha, que conta com um sistema de estabilização automático como o empregado em drones. Por conta disso, uma nova versão, onde o piloto irá sentar na prancha, já está em andamento. Em breve, Zapata promete realizar um voo de quase cinco quilômetros entre duas cidades francesas, quando pretende quebrar o recorde de distância neste tipo de "veículo".
Dica do The Verge
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